Antes da chegada dos portugueses, o Brasil era habitado por diversos povos indígenas, cada um com suas práticas arquitetônicas adaptadas ao meio ambiente. As habitações, como as malocas, eram construídas com materiais naturais como madeira e palha, refletindo um conhecimento profundo sobre os recursos disponíveis. Essas estruturas coletivas serviam como abrigo e espaço social, enfatizando a vida comunitária e a conexão com a natureza.


Os indígenas utilizavam métodos sustentáveis para construir suas moradias e utensílios, criando edificações que garantiam ventilação e resistência ao clima. Além das casas, produziam artefatos de cerâmica e cestaria, demonstrando habilidades artesanais que se integravam ao seu cotidiano. A arquitetura indígena era, portanto, uma expressão de suas culturas e da relação harmônica com o meio ambiente.


Com a colonização portuguesa, novas influências arquitetônicas foram introduzidas, resultando em um estilo colonial que incorporava elementos europeus. Igrejas e fortificações foram algumas das primeiras construções, utilizando materiais locais, como pedra e adobe. O planejamento urbano nas cidades coloniais seguia um modelo europeu, com praças centrais e ruas reticuladas, criando um contraste com as práticas indígenas, mas também refletindo uma fusão cultural que moldaria a identidade arquitetônica do Brasil.

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