A comunicação popular é uma prática utilizada por movimentos sociais para a transformação da condição de vida de segmentos sociais marginalizados. É um tipo de comunicação que tem como características a horizontalidade das relações, o posicionamento ativo dos participantes e a conscientização. Milhares de comunidades no Brasil têm, hoje, sua única fonte de produção e difusão de notícias locais em uma emissora comunitária. Trata-se de importantes instrumentos legalizados há pouco mais de 20 anos no Brasil e que, a despeito de perseguições políticas e corporativas, prestam um grande serviço para regiões e grupos sociais.  As rádios comunitárias, diferentemente das comerciais, são guiadas por diferentes aspectos sociais e de compromisso com segmentos, na maioria das vezes, periféricos e, em grande parte, desassistidos por veículos institucionais e tradicionais jornalísticos. Para que uma emissora seja considerada comunitária, há diferentes requisitos, entre eles o alcance e a necessidade do compromisso com a forma de sustentação, alheia a patrocínios.

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